Saúde

MISSÃO DA ACDHRio: ATUAR NA PREVENÇÃO 
ÀS DST/HIV/AIDS E HEPATITES VIRAIS


A ACDHRio, com o apoio de departamentos governamentais, tem como uma de suas prioridades de ação e metas, atuar de força acirrada e ininterrupta na prevenção às DST/HIV/Aids e Hepatites Virais.
Conheça, a seguir, um pouco sobre cada uma das doenças e previna-se, sempre, usando a camisinha! Faça sexo seguro, sempre!


Aids
A AIDS surgiu em 1981, quando o Center for Desease Control, nos Estados Unidos (uma espécie de Secretaria Nacional de Vigilância Epidemiológica), deu o grito que assombrou o mundo: um novo fator patológico atacava homens que tinham em comum a homossexualidade, e pessoas que faziam o uso continuado de drogas injetáveis.Em pouco tempo, a nova doença ganhou o nome de AIDS (Acquired Immunologic Deficiency Syndrome).

No Brasil - subserviente aos ditames da “matriz”, Washington – esta sigla não teve a tradução que facilitaria sua compreensão, como ocorreu na França, Portugal, Argentina, entre tantos, onde a doença tem o nome SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida), totalmente esclarecedor.

Mais iluminado é o fato de esta epidemia, hoje, pode não estar próxima da cura, mas, com certeza está no caminho certo para a prevenção definitiva.

È bom salientar os números desta tragédia que já foi chamada “câncer gay”: após anos "liderando" os índices de novas infecções o quadro de infectados inverteu-se radicalmente, sendo que os homossexuais passaram a ocupar um singnificativo e reduzido índice de contaminação, graças à conscientização coletiva que tomou conta desta gente. Hoje, os homossexuais descuidaram-se e o Ministério da Saúde informa que este segmento voltou a ocupar o topo do "ranking" com dezoito vezes mais probabilidades de se infectarem do que os heterossexuais. 

Logo: CAMISINHA, MAIS QUE NUNCA!!!

 

PREVENÇÃO SE FAZ A DOIS.
USE SEMPRE CAMISINHA.



Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)

Hepatite A
Transmissão:
O vírus da hepatite A é mais comumente transmitido através da ingestão de água e alimentos contaminados pelas fezes de pessoas infectadas. Raramente é transmitido através do contato com sangue contaminado.

Tratamento:
A detecção da hepatite A se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a doença. Normalmente, a hepatite A não se torna crônica.

Prevenção:
Apesar de existir vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), a melhor maneira de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições.


Hepatite B
Transmissão:
O vírus da hepatite tipo B (HBV) é transmitido principalmente por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não-descartável estão entre as maiores vítimas, daí o cuidado que se deve ter nas transfusões sangüíneas, no dentista, e em sessões de depilação ou tatuagem.

O vírus da hepatite B também pode ser passado pelo contato sexual, reforçando a necessidade do uso de camisinha. Outra forma de contágio ocorre durante o nascimento, seja parto normal ou cesáreo, onde pode haver passagem do vírus da hepatite B da mãe para o feto.
Tratamento:
Freqüentemente, os sinais e sintomas da hepatite B podem não aparecer inicialmente, e grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e, muitas vezes, por acaso, em testes realizados de rotina para esse vírus.

Ao contrário da hepatite A, a hepatite B evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado.
Os medicamentos aprovadas para o tratamento da hepatite B são o alfa-interferon e o peginterferon (ou interferon peguilado), que são drogas que reduzem a replicação do vírus e melhoram o sistema imune (sistema de defesa do organismo). Há ainda medicamentos antivirais como a lamivudina, adefovir dipivoxil, entecavir e telbivudina para o tratamento da hepatite B.
Crianças nascidas de mães infectadas com o vírus da hepatite B devem receber imunoglobulina humana antivírus da hepatite B e também a vacina para hepatite B até 12 horas após o parto, para ajudar a prevenir a infecção.
Prevenção:
A prevenção da hepatite B inclui:

Controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica (exames feitos de rotina no sangue armazenado). 
Vacinação contra hepatite B (disponível no SUS). 
Uso de imunoglobulina humana antivírus da hepatite B (também disponível no SUS). 
Uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde. 
Não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear e escovas de dente. 
Não compartilhamento de seringas e agulhas para uso de drogas. 
Como a hepatite B pode ser adquirida através do ato sexual, o uso de preservativos também ajuda na prevenção desta doença.


- Hepatite C
Transmissão:
O vírus da hepatite tipo c (HCV) é transmitido principalmente por meio do sangue. Raramente é transmitido por ato sexual ou durante o nascimento (pelo contato de sangue contaminado da mãe com o feto).

As formas de contágio da hepatite C são muito similares às da hepatite B, descritas anteriormente.
Tratamento:
O tratamento da hepatite C é feito através de uma medicação chamada de interferon, junto com uma droga antiviral chamada de ribavirina.

Prevenção:
As formas de prevenção da hepatite C são similares à hepatite B. Porém, não há vacina para a hepatite C.

Não havendo vacina para hepatite C, os cuidados relacionados à prevenção de contágio devem ser redobrados. Assim como na hepatite B, muitos casos de hepatite C tornam-se crônicos, necessitando de tratamento.

- Hepatite D
Transmissão:
A hepatite D é transmitida através de sangue contaminado. Esta doença só ocorre junto com a transmissão da hepatite B, ou em um indivíduo que já seja portador da hepatite B. Ou seja, é preciso haver o vírus da hepatite B para que a hepatite D também seja transmitida.

As formas de transmissão são bem similares às da hepatite B.
Tratamento:
O tratamento da hepatite D é feito com interferon peguilado.

Prevenção:
As formas de transmissão da hepatite D também são similares às da hepatite B.

Não há vacina para hepatite D.


- Hepatite E
Transmissão:
O vírus da hepatite E é transmitido através da ingestão de água e alimentos contaminados pelas fezes de pessoas infectadas.

Tratamento:
Não há tratamento específico para a hepatite E. Geralmente esta doença é limitada, e espera-se que o organismo do paciente reaja sozinho e fique curado após algumas semanas do contágio.

Prevenção:
A prevenção é feita com saneamento básico adequado, higiene pessoal, higiene de alimentos e da água.

Não há vacina para a hepatite E.


- Tuberculose

- Cancro Duro (Sífilis)
É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Manifesta-se em três estágios: primária, secundária e terciária. Os dois primeiros estágios apresentam as características mais marcantes da infecção, quando se observam os principais sintomas e quando essa DST é mais transmissível. Depois, ela desaparece durante um longo período: a pessoa não sente nada e apresenta uma aparente cura das lesões iniciais, mesmo em casos de indivíduos não tratados. A doença pode ficar, então, estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral, problemas cardíacos, podendo inclusive levar à morte.

Sinais e Sintomas

A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após um certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má formação do feto.

Transmissão da sífilis

A sífilis pode ser passada de uma pessoa para outra por meio de relações sexuais desprotegidas (sem preservativos), através de transfusão de sangue contaminado (que hoje em dia é muito raro em razão do controle do sangue doado), e durante a gestação e o parto (de mãe infectada para o bebê).

Prevenção

Como não há perspectiva de desenvolvimento de vacina, em curto prazo, a prevenção recai sobre a educação em saúde: uso regular de preservativo, diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e parceiros, e realização do teste diagnóstico por mulheres com intenção de engravidar.

Tratamento

O tratamento mais indicado para a sífilis é a utilização do mais antigo dos antibióticos: a penicilina. O maior problema do tratamento é o seu diagnóstico, visto que a sífilis pode ser confundida com muitas outras doenças. Os pacientes devem evitar ter relação sexual até que o seu tratamento (e do parceiro com a doença) se complete. A gestante deve realizar controle de cura mensal.

Se não tratada, a sífilis progride, torna-se crônica e pode comprometer várias partes do corpo ou levar à morte.

Síflis congênita

A sífilis congênita é resultado da infecção do feto pelo Treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis, através da placenta.


- Cancro Mole
Pode ser chamada também de cancro venéreo. Popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base mole.
Os primeiros sintomas aparecem dois a cinco dias após relação sexual desprotegida com portador da doença, período que pode se estender até duas semanas.

Sinais e Sintomas

No início, surgem uma ou mais feridas pequenas com pus. Após algum tempo, forma-se uma ferida úmida e bastante dolorosa, que se espalha e aumenta de tamanho e profundidade. A seguir, surgem outras feridas em volta das primeiras. Após duas semanas do início da doença, pode aparecer um caroço doloroso e avermelhado (íngua) na virilha, que chega a prender os movimentos da perna, impedindo a pessoa de andar. Essa íngua pode abrir e expelir um pus espesso, esverdeado, misturado com sangue. Nos homens, as feridas, em geral, localizam-se na ponta do pênis. Na mulher, ficam, principalmente, na parte externa do órgão sexual e no ânus e mais raramente na vagina (ressalte-se que a ferida pode não ser visível, mas provoca dor na relação sexual e ao evacuar).
A manifestação dessa doença pode vir acompanhada de dor de cabeça, febre e fraqueza.

Formas de contágio

Transmitido pela prática de sexo (vaginal, anal ou oral) desprotegido com pessoa contaminada.

Prevenção

Como o contágio é feito pela prática sexual, a melhor forma de prevenir-se contra o cancro mole é fazer uso do preservativo em todas as relações sexuais. Cuidar bem da saúde e da higiene também são formas de prevenção.

Tratamento

O cancro mole é tratado com medicamentos à base de antibióticos, sabonetes e loções. Além do tratamento, deve-se realizar intensa higiene local. Deve ser indicada a abstinência sexual até a conclusão do tratamento. É recomendado o tratamento dos parceiros sexuais, em qualquer circunstância, pela possibilidade de existirem portadores que não manifestem sintomas.


- Candidíase
A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais freqüentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio (balanopostite) e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção: diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.

Formas de Contágio

Ocorre transmissão pelo contato com secreções provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou portadores. A transmissão da mãe para o recém-nascido (transmissão vertical) pode ocorrer durante o parto.
A infecção, em geral, é primária na mulher, isto é, desenvolve-se em razão de fatores locais ou gerais que diminuem sua resistência imunológica.

Prevenção

Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença(s) predisponente(s). Uso de preservativo.

Tratamento

Medicamentos locais e/ou sistêmicos.


- Herpes
Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subseqüentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
A pessoa pode estar contaminada pelo vírus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.

Transmissão

Freqüentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.

Tratamento

Não existe ainda tratamento eficaz quanto à cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.

Prevenção

Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).


- Gonorréia
A gonorréia é a mais comum das DST. Também é conhecida pelo nome de blenorragia, pingadeira, esquentamento. Nas mulheres, essa doença atinge principalmente o colo do útero.

Sinais e Sintomas

Entre dois e oito dias após relação sexual desprotegida, a pessoa passa a sentir ardência e dificuldade para urinar. Às vezes, pode-se notar um corrimento amarelado ou esverdeado - até mesmo com sangue - que sai pelo canal da urina, no homem, e pela vagina, na mulher.
A clamídia também é uma DST muito comum e apresenta sintomas parecidos com os da gonorréia, como, por exemplo, corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao urinar. As mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção. Nesses casos, pode haver complicações como dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até esterilidade.

Formas de contágio

A principal forma de transmissão da gonorréia é por meio de relação sexual com pessoa infectada, seja essa relação oral, vaginal ou anal, sem o uso de preservativo. Mesmo sem apresentar sintomas, as mulheres contaminadas transmitem a bactéria causadora da doença. Pode ocorrer também, durante o parto, transmissão da mãe contaminada para o bebê. Caso esse tipo de transmissão aconteça, corre-se o risco de o bebê ter os olhos gravemente afetados, podendo levar à cegueira.

Prevenção

Usar camisinha masculina ou feminina nas relações sexuais vaginais e orais. Além da camisinha masculina ou feminina, usar lubrificantes à base de água nas relações sexuais anais.
É recomendado realizar sempre o auto-exame, observando os próprios órgãos genitais e vendo se a cor, aparência, cheiro e a pele estão saudáveis.

Tratamento

Caso não sejam tratadas, essas DST podem provocar esterilidade, atacar o sistema nervoso (causando meningite), afetar os ossos e o coração.

Atenção: corrimentos são muito comuns em mulheres. Portanto, sua ocorrência não significa, necessariamente, sinal de DST. O médico poderá fazer seu correto diagnóstico e indicação de tratamento adequado.


- Condiloma Acuminado (HPV)
Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).
Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.
Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.
Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada, mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente (sem nenhuma manifestação detectável pelo paciente).


Formas de Contágio

Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o virus pode ser transmitido.
O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.
Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual: em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.

Período de Incubação

Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o virus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalor mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas).

Tratamento

O tratamento visa a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino).
Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc). As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.
Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.
Não existe ainda um medicamento que erradique o vírus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.
Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.

Prevenção

Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante o tratamento.
Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).


- Linfogranuloma Venéreo
O agente causador dessa DST é a Chlamydia trachomatis, e seu período de incubação pode ser de 7 a 30 dias.

Sinais e Sintomas

O Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele. Essa lesão é passageira e não é facilmente identificada pelos pacientes. Após a cura da lesão primária, que acontece geralmente entre duas a seis semanas, surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas, denominada bubão. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento espontâneo e formação de feridas que drenam pus.

Formas de contágio

A transmissão do linfogranuloma venéreo se dá por via sexual.

Prevenção

Uso do preservativo em todas relações sexuais e higienização dos órgãos genitais após o ato sexual.

Tratamento

Consiste no tratamento das feridas. São utilizados medicamentos à base de antibióticos que, entretanto, não revertem seqüelas, tais como o estreitamento do reto e a elefantíase dos órgãos sexuais. Quando necessário, também é feita a aspiração do bubão inguinal. O parceiro também deve ser tratado.


- Granuloma Inguinal
Doença bacteriana de evolução crônica que se caracteriza pelo aparecimento de lesões granulomatosas (grânulos, caroços), ulceradas (feridas), indolores e auto-inoculáveis. Tais lesões localizam-se na região genital, perianal e inguinal, podendo, eventualmente, ocorrer em outras regiões do organismo, inclusive órgãos internos.

Transmissão

Usualmente pela relação sexual.

Tratamento

Sistêmico, através de antibióticos. Tratamento local, eventualmente cirúrgico.

Prevenção

Uso do preservativo em todas as relações sexuais. Higienização após o coito.


- Pediculose do Púbis
Infestação da região pubiana causadas por um inseto do grupo dos piolhos e cuja única manifestação é o intenso prurido que causa. Por contiguidade pode acometer também os pelos da região do baixo abdome, ânus e coxas. Eventualmente acometem as sombrancelhas e cílios (por auto-inoculação). Os piolhos machos medem cerca de 1 milímetro e as femeas, maiores, 1,5 milímetros, sendo que seus ovos (lêndeas), medem em torno de 2 milímetros. O prurido (coceira) determinado pela parasitose é causado pela saliva do inseto, liberada ao sugar o sangue do hospedeiro.

Transmissão

Principalmente pelo contato sexual com pessoa infestada, podendo ocorrer também através do uso comum de vestimentas, toalhas, vasos sanitários etc.

Tratamento

Local, com bons resultados.

Prevenção

Escolha do(a) parceiro(a). Cuidados com a higiene corporal.


Locais onde fazer o exame?
www.aids.gov.br - Programa Nacional de DST/Aids - Ministério da Saúde